FONTE:VIVENDO SEM DOR

Publicado o III Consenso Brasileiro de Fan-HEp-2

O artigo completo pode ser acessado em: http://www.scielo.br/pdf/rbr/v49n2/02.pdf

OUTRAS DOENÇAS QUE CAUSAM DOR

Embora a relação causal entre obesidade e fibromialgia permaneça desconhecida, existem fatores etiológicos comuns às duas doenças. As pesquisas sugerem que as citocinas pró-inflamatórias desempenham um papel relevante na relação entre fibromialgia e obesidade. Outros estudos apontam que a desregulação do eixo HPA – eixo hipotálamo-pituitária-adrenal – tem sido observado em ambos os casos. O aumento do tônus simpático e a reatividade simpática reduzida, conforme registrado pela variabilidade da freqüência cardíaca, tem sido observado em pacientes com fibromialgia, bem como em indivíduos com sobrepeso e obesidade. “Diante destas informações, o exercício físico regular, além de melhorar o condicionamento físico do paciente e possibilitar um emagrecimento saudável, pode servir também como ‘um amortecedor’ contra a perpetuação dos sintomas músculo-esqueléticos que, eventualmente, conduzem ao desenvolvimento de fibromialgia”, observa o reumatologista Sérgio Lanzotti.

Obesidade e doenças reumáticas

Posted: 26/01/2011 by Instituto de Reumatologia e Doenças Osteoarticulares in Compreenda melhor, Dica de saúde, Fibromialgia
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A fibromialgia é uma síndrome dolorosa crônica, caracterizada por dor generalizada, com duração superior a três meses, em pontos definidos, tais como pescoço, ombros, costas, quadris, braços e pernas. “Os sintomas geralmente associados à doença incluem também fadiga inexplicável, distúrbios do sono, cefaléia, dificuldade cognitiva, distúrbios de humor. A prevalência da fibromialgia aumenta com a idade e é consideravelmente mais elevada entre as mulheres”, explica o reumatologista Sergio Bontempi Lanzotti, diretor do Instituto de Reumatologia e Doenças Osteoarticulares (Iredo). Embora a etiologia da fibromialgia ainda não seja completamente compreendida, muitos estudiosos têm sugerido que deficiências no sistema neurológico contribuam para o desenvolvimento da doença, alterando a percepção e a inibição da dor. “Com frequencia, o aparecimento da fibromialgia tem sido associada a eventos estressantes ou traumáticos, como acidentes automobilísticos, lesões por esforços repetitivos. Muitos estudiosos defendem também que genes específicos poderiam estar envolvidos no surgimento da doença, fazendo com que o paciente reaja com veemencia a estímulos que outras pessoas não considerariam dolorosos”, diz Lanzotti. Recentemente, pesquisadores da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia concluíram um trabalho, estabelecendo uma relação entre a prática de exercício físico e o risco futuro de desenvolver a fibromialgia. Durante 11 anos, tempo de duração da pesquisa – que abrange dois estudos populacionais – 15.990 mulheres foram acompanhadas pelos pesquisadores. As que relataram se exercitar quatro vezes por semana apresentaram um risco 29% menor de desenvolver fibromialgia em comparação com as mulheres inativas. Resultados semelhantes foram encontrados na análise da combinação de informações sobre a frequência, a duração e a intensidade dos exercícios. As mulheres que praticavam mais exercícios apresentaram um risco menor de desenvolver a doença em relação às inativas. “O estudo revelou ainda que um IMC alto é um fator de risco forte para o desenvolvimento futuro da doença”, explica o reumatologista.

De acordo com os dados colhidos, recentemente, no último Censo, o Brasil, seguido de outros países emergentes, vem liderando o ritmo de crescimento dos índices de sobrepeso e obesidade em todo o mundo. Por aqui, cerca de 50% dos adultos e 30% das crianças e adolescentes encontram-se acima do peso normal. Nos Estados Unidos, as estatísticas apontam que o número de obesos tende a dobrar nos próximos 25 anos. A obesidade também assombra a Europa. De acordo com o estudo Health at a Glance – Europe2010, 50% dos adultos e uma em cada sete crianças na Europa são obesas ou têm excesso de peso. O saldo de todas estas estatísticas é uma conta amarga a ser paga – tanto para os governos, quanto para a sociedade civil – com o alto custo do tratamento das complicações da obesidade.

Benefícios da prática de exercícios para o paciente reumático

Posted: 22/01/2011 by Instituto de Reumatologia e Doenças Osteoarticulares in Artrite reumatóide, Compreenda melhor, Dica de saúde, Doenças reumáticas
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Cada tipo de exercício tem um efeito positivo na redução da dor associada à artrite e às outras doenças reumáticas. Conheça alguns destes benefícios:

  • Mais flexibilidade: os exercícios ajudam a manter ou a melhorar a flexibilidade das articulações e dos músculos adjacentes afetados pela doença. Os benefícios incluem uma melhor postura, redução do risco de lesões e melhora da função. Exercícios de flexibilidade devem ser realizados de cinco a 10 vezes por dia, enquanto os exercícios de alongamento devem ser realizados, pelo menos, três dias por semana;
  • Reforço da musculatura: os exercícios de fortalecimento são projetados para trabalhar os músculos. Músculos fortes melhoram sua função e ajudam a reduzir a perda óssea relacionada à inatividade. Para as pessoas com artrite, um conjunto de exercícios para os principais grupos musculares é recomendável pelo menos 2-3 vezes por semana. “A resistência ou o peso deve desafiar os músculos, sem aumentar a dor nas articulações”, observa o reumatologista;
  • Melhora da capacidade aeróbica: exercícios aeróbicos incluem atividades que usam os grandes músculos do corpo de uma maneira repetitiva e rítmica. O exercício aeróbico fortalece o coração e o pulmão. Para as pessoas com artrite, este tipo de exercício agrega outros benefícios, tais como controle de peso, melhora do humor, do sono e da saúde em geral. Formas seguras de realizar exercícios aeróbicos incluem caminhada, dança aeróbica, hidroginástica, ciclismo ou exercícios em equipamentos como bicicletas ergométricas e esteiras. “As recomendações atuais para atividade aeróbica são 150 minutos de exercícios de intensidade moderada por semana, de preferência, distribuídos por vários dias na semana”, orienta Sérgio Lanzotti;
  • Consciência corporal: exercícios de consciência corporal abrangem atividades para melhorar a postura, o equilíbrio, o senso de posição articular, a coordenação e o relaxamento. “Tai chi e yoga são exemplos de exercícios recreativos que incorporam elementos da consciência corporal e podem ser muito úteis para pacientes artríticos”, diz o médico.

Para as pessoas com artrite, o exercício é parte importante do tratamento, uma vez que, juntamente com a manutenção do peso saudável, a prática pode ajudar a aliviar as dores da doença reumática. “Não é necessário treinar como um triatleta para experimentar os benefícios do exercício físico. Iniciar os exercícios lentamente, com intensidade reduzida, irá permitir que o paciente adote com mais facilidade um plano de exercícios bem-sucedido, que irá beneficiar a sua artrite e a sua saúde geral”, observa Sérgio Lanzotti.

FONTE: VIVENDO SEM DOR

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FONTE: http://www.medicinageriatrica.com.br/2007/11/30/fator-antinucleo-fan/
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